Sob a cortina do céu
azul a Primavera tem ninhos de pássaros
canto cores e cheiros
Sobre o piso do solo
vermelho tenho os pés decididos
toco sons e ruídos
Entre
os dois tenho-me depois de semente nascida, colorida.
Tudo o que é dito é lido é rito, contorno, palavras, costumes, sanskaras, de novo, ripieno que acompanha o sentido que acompanha a essência que flutua nas idéias impossíveis de contar
O remédio era veneno
O rosto era de máscara
As palavras vazias de verdade
E o meu coração morreu
Querendo ser transplantado
Sinto tanta dor
Talvez porque não quis esperar a anestesia
Me cortei no tempo urgente
Esvazia esvazia
Nem que acabe essa dor
A dor acabaria
A lua de papel quase pegou fogo de manhã
Não teve uma nuvem se quer pra ajudar
Na vida toda nada tão igual ao que imaginou
Nos mínimos detalhes
Igual
Por isso não acreditou, olhou, confundiu-se e foi embora.