terça-feira, 13 de outubro de 2009

"Marcas do que se foi, sonhos que vamos ter, como todo dia nasce Noovo em cada amanheceeer..."


Para quem come arco-íris

Pintou as mãos de vermelho e saiu carimbando por aí,
nem viu que horas eram e nem quem foram os que a marca levaram
fora tão rápido que alguns nem perceberam, fora tão rápido quanto os cortes de quadros da tv
não perceberam, apenas olharam, olhem, olharam e nem viram, nem se lembrarão
Desbotou a mão do vermelho e voltou apagando por lá, já viu as horas e não conseguiu se lembrar por onde foi, só que voltava
e que tinha os pés do chão
Tinha medo e saudade
Coragem e segredos
e uma ficha de orelhão.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Quero sempre as tuas mãos de paz e teus olhos de luz


As mãos existem em nós como lembranças das asas que um dia estiveram aqui
É com elas que imitamos as borboletas e os passarinhos
e com elas fazemos do tato nossas palavras de carinho
no diminutivo, sinônimo de ajuda, no ombro de "coragem rapaz", com as crianças elas viram personagens de incríveis histórias
por elas as artes passam, dançam, criam, fazem música, comunicam.
Uns pedem a mão do outro e continuam pela vida com elas dadas
elas transmitem e pedem proteção
São mágicas, tanto quanto se ainda fossem asas
a luz por ali passa, invisível, as vezes.

sábado, 8 de agosto de 2009

Não me lembro onde, mas era de um agora.

Vou te contar, não houve luz que não cegasse aqueles olhos.
Tudo era um brilho e velocidade, causando espanto e sorrisos.
Todas as luzes, permitindo cores para aquecer o céu.

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domingo, 21 de junho de 2009

Sem caneta, sinistro.

O que faz uma pessoa ser do tamanho que é?
É o metro, o calçado, a visão de quem o vê?
Sou grande se preciso olhar pra baixo pra responder: ainda não, mas está perto.
Sou pequena se preciso olhar pra cima pra perguntar: já chegou?
Então é o tempo que retém o tamanho, e novo então, quando chega o tempo de não mais perguntar se aqui já é o lugar de lá, somos todos da mesma categoria grande?

Quase não dá pra escolher os tamanhos, mas tem gente por aí usando pequenos passados pra seu lugar atrás da resposta ou grande, se, da pergunta.
Isso é o que?
Medo, apego, fofoca de quem observa?

Por sorte feliz pode-se viver sem categorizar.

Mas não sem escrever.

Duas vezes mais eu me prometo voltar nessa questão, até que as respostas se pareçam menos e apareçam mais, até que eu entenda o que mesmo digo, até que enfim.
Duas vezes mais eu me prometo sorrir pra quem eu amo, até estar bem treinada pra sorrir pros outros também.

_ Se enxergo um monte em minha frente devo imaginar o que há depois dele, ou observar o caminho que há entre eu e ele.
_ Bem, primeiro deve-se observar o monte e depois decidir o que é mais interessante. A observação do obstáculo permite essa decisão, se só o que é visto basta, ou é muito pouco pra essa caminhada.
_ Como saberei se decidi corretamente?
_ Não saberá do caminho que não tomou, mesmo que ele exista.

Ainda não sei quem perguntou nem quem respondeu...

terça-feira, 21 de abril de 2009

Bom dia!


Como num caminho noturno, persegui meu vaga-lume
não tinha calor nem iluminava
apenas me fazia ver o escuro
faltava sensação nos pés
sobrava pupila pra tanta luz buscada
me lembrei de processar sons, mas eram tão éticos, que pouco me disseram do trajeto

tantos sentidos indomados
então fiz com tato
com meu caminho de volta

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Seu Josias

Vim de longe, vi Gilberto encoberto no deitar
Com as tias, todas marias não precisa trabalhar, vai de mim, vadiar.
Com questão a percorrer minha mente questionar, todas sim, outras não, incoerência o que que há?
Acostumado, acolchoado acalento consigo há
Fim de noite, finda o dia e Geremias a Caetanear.
Ops! e Gilberto? Não sei ao certo quem, se é quem foi, nem quem será. Vi de longe.



sábado, 7 de fevereiro de 2009

Pés pelo chão e pela paz


O primeiro tempo do compasso começa no dia 02 de outubro de 2009, mas na verdade já começou...

A marcha não pretende com esse caminhar, iludir e iludir-se com a idéia de que o fim da violência acontece num passe de mágica ou em alguns meses percorrendo o mundo com a imagem da paz.
Mas essas pessoas unidas querem celebrar o desejo de paz, é uma celebração pelo contrário do que é violência, pelo que gera alegria.
Não queremos o mundo estragado como está, mas nada de tristeza! Tristeza é uma disfarçada proteção, se fico triste por ver injustiças, fico com pena de mim e me escondo na dor. Indignação é a palavra! É não concordar com o que não está digno ao ser humano, aos animais, à natureza. Indignar-se com o que não está adequado e tentar mudar a direção das coisas é motivo pra comemorar sim! E quanto mais "comemorantes" melhor, mais bonito, mais forte, mais feliz é.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Sessão coruja


Laura: _ Juiana, vamo ali bincar tumigo?
Juliana: _ Comigo
_ Vamo bincar tumigo?
_ Co-migo
_ tumvocê
_ (rs) Co-mi-go
_ Com você
(...)

_ Onde titu cê vai?
_ Eu vou no teatro Guaíra.
_ Ah, eu não, eu vou no Seu Ernesto.
_ (rs) E o que vc vai fazer lá?
_ Eu vou comprar uma baiinha pa mim tumê.
(... + =D)