quarta-feira, 19 de maio de 2010

Memórias eternas brilhantes

Nasci em 1978, morava num sítio. Tinha sempre galinhas, gatos e cachorros pela vida. Uma vez teve um coelhinho, era coelha, comia alface e outras folhas verdes. Um dia ela comeu (por engano, penso) outra folha verde que não podia ser comida por coelhos. Morreu então. Fiquei triste.

Uma vez de madrugada muita gente acordou e saiu na rua! Barulhos estranhos foram ouvidos. Eu, bem pequena, fui também pra rua, com meu pai. E vi grandes caixas (grandes, bem maiores que as caixas d'água que ficavam numa torre nos quintais) na cor prata. Não podíamos tocar. Disseram que era um balão (balão quadrado? tá me enganando! pensei) ou satélite (eu não sabia ainda o que ou para que servia um satélite) muita gente pensou mesmo que tivesse coisa de extraterrestre...acho que pensei isso também. Não seio que aconteceu depois.

Lembro da impressão que tenho do meu caminho de casa quando tinha 6 anos. O melhor caminho de todos. Naquele tempo voltar pra casa era realmente Para Casa. Não havia outros planos, não havia o pensar: o que vou fazer da minha vida ano que vem? Vou morar sempre aqui? Não, estava em casa. Eu só queria mesmo era brincar o dia inteiro e aprender logo a ler, pra saber o que os livros diziam.