reflexos de outros carnavais
cansados de dizer a mesma coisa,
alegorias do tempo que não se transforma,
mas muda tudo devagar e enfeitado de nós.
Com tudo o que vivemos,
caminhamos por aí, carregando e sendo carregados
porque fomos vividos por alguém também
que tem seu peso dos dias passados.
Conformados finalmente em algum lugar chegamos,
prontos em um forma já sem necessidade,
porque a mão que fez o gesto e a matemática que mostrou o tempo
vão reiniciar o processo sem precisar carregar bagagens.