quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Sem açúcar

O remédio era veneno

O rosto era de máscara

As palavras vazias de verdade

E o meu coração morreu

Querendo ser transplantado

Sinto tanta dor

Talvez porque não quis esperar a anestesia

Me cortei no tempo urgente

Esvazia esvazia

Nem que acabe essa dor

A dor acabaria

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Quase um encontro com o eco

A lua de papel quase pegou fogo de manhã

Não teve uma nuvem se quer pra ajudar

Na vida toda nada tão igual ao que imaginou

Nos mínimos detalhes

Igual

Por isso não acreditou, olhou, confundiu-se e foi embora.