domingo, 21 de junho de 2009

Sem caneta, sinistro.

O que faz uma pessoa ser do tamanho que é?
É o metro, o calçado, a visão de quem o vê?
Sou grande se preciso olhar pra baixo pra responder: ainda não, mas está perto.
Sou pequena se preciso olhar pra cima pra perguntar: já chegou?
Então é o tempo que retém o tamanho, e novo então, quando chega o tempo de não mais perguntar se aqui já é o lugar de lá, somos todos da mesma categoria grande?

Quase não dá pra escolher os tamanhos, mas tem gente por aí usando pequenos passados pra seu lugar atrás da resposta ou grande, se, da pergunta.
Isso é o que?
Medo, apego, fofoca de quem observa?

Por sorte feliz pode-se viver sem categorizar.

Mas não sem escrever.

Duas vezes mais eu me prometo voltar nessa questão, até que as respostas se pareçam menos e apareçam mais, até que eu entenda o que mesmo digo, até que enfim.
Duas vezes mais eu me prometo sorrir pra quem eu amo, até estar bem treinada pra sorrir pros outros também.

_ Se enxergo um monte em minha frente devo imaginar o que há depois dele, ou observar o caminho que há entre eu e ele.
_ Bem, primeiro deve-se observar o monte e depois decidir o que é mais interessante. A observação do obstáculo permite essa decisão, se só o que é visto basta, ou é muito pouco pra essa caminhada.
_ Como saberei se decidi corretamente?
_ Não saberá do caminho que não tomou, mesmo que ele exista.

Ainda não sei quem perguntou nem quem respondeu...