quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Desterritorizando

É difícil ficar nesse novo lugar, não porquê o antigo era fácil, mas porque existia de certa forma, seguro. Esse que ainda não tá pronto, não porquê não é ainda, mas porque ainda não o conheço, parece rascunho. Posso ainda escolher ficar no que já passou, e esse é um medo. Medo, logo, desejo. Mas sei que o que está sob meus pés e não tem nome pra mim agora é mais estimulante e inteligente, me possibilita uma liberdade consciente.
Também é difícil explicar o que seja isso, até para os que aqui estão, mas isso é outra história, linguagens próprias pouco compatíveis. E tradutores nesse caso não ajudariam quase nada, e quase nada é menos que muito pouco, ou seja, não...não.
Aprendi...não, percebi...não, me lembrei hoje de que não posso mais esquecer que o momento finito do agora é tudo o que tenho pra existir. É nesse instante-já (como diz Clarice) que deve aplaudir minha vida e não quando a cortina de veludo pesada pesar. A sensação ruim de que "quando eu conseguir fazer" precisa ser desterritorizada e não eu. Eu devo ficar no meu território "vida que acontece", pensando, agindo, concluindo. Sem culpa de saber menos do que desejo, isso é motivo de punição? Do que serve a punição se já sei o que devo fazer. Sou um ser de paz, amor e felicidade, essa é minha origem.
Om Shanti.

2 comentários:

Anônimo disse...

és um ser de muita paz, alegria e lindos sorrisos. contagiantes, eu diria.

Unknown disse...

mas eu quero comentar gigi e deixar link pro ddd!!! buááááá