sábado, 12 de janeiro de 2008

Pensando ontem

(Aviso, com voz de tripulante de alguma nave: Atencao, ao ler este texto queiram perdoar a incapacidade do teclado em nao saber utilizar acentos graficos em seus devidos e necessarios lugares, ou nao.)

...o ano de 2008 comecou comigo fora de casa...(o fato de eu estar fora de casa ser um marcador do inicio do ano parece egocentrico demais, entao nao.)

Minha casa estava menos cheia de mim no ano novo...(nao, nao, eles estavam cheios de mim? estavam?)

...O ano de comeco breve me pegou de ferias em outras terras outros sons, (agora sim, mais julianistico piquianico)
lugar este mais perto do meio do mundo (grande, na visao do grande Guim).
O aqui tao longe me faz sentir algo de atemporal. Sei que 2007 acabou, sei que costumamos contar o tempo desde os segundos ate milenios, tudo marcado em conjunto, mas a substanciabilidade do tempo discondiz (se eh que existe essa palavra) com os numeros as vezes. Naquelas vezes que nos permitimos esvaziar as horas e carregar-se de instantes. E entao ocorre a percepcao de ser inteira sem se importar se faltasse pedaco...
e, contemplar sorrisos, arriscar atalhos, derreter verdades absolutas e coloca-las em formas de ponto de interrogacao.
O instante que me seduz parece um desenho sem contorno, facil de misturar-se aos outros sons.
O meu celular curitibano conta 01:01h do dia 11/01/2008
o relogio manauense conta aqui 23:01h do dia 10/01/2008
a famosa linha do tempo irreal...

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